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Inteligência Artificial Generativa no Marketing: Muito Além do Texto Bonitinho

Nos últimos dois anos, a Inteligência Artificial Generativa passou de hype de rede social para ferramenta operacional real e urgente dentro das empresas.

Enquanto muita gente ainda está brincando com prompts do tipo “me escreve um anúncio com CTA”, outras estão reestruturando equipes, revendo processos e reposicionando produtos inteiros com base no que esses modelos entregam.

Mas a verdade é: a IA generativa não é sobre escrever bonito. É sobre escalar a inteligência da operação. E se a gente continuar tratando isso como um brinquedinho criativo, vai perder tempo, dinheiro e relevância.

Neste artigo, vamos detalhar como a IA generativa já está impactando três frentes-chave no marketing digital: tráfego pago, gestão de dados/analytics e SEO. E, mais importante, mostrar como ela muda a forma como a gente trabalha.

1. Tráfego Pago: da Criatividade à Engenharia de Variações

Se você já trabalhou com mídias pagas, sabe que um anúncio bom é fruto de repetição, testes e otimizações contínuas. A IA generativa entra justamente aí: ela não substitui o trabalho de performance. Ela potencializa.

Hoje nós conseguimos gerar:

  • 50 variações de copy com base em dados históricos de CTR e conversão;
  • Criativos visuais com IA, ajustando imagens, estilos e cores em função de preferências da audiência;
  • Recomendações automatizadas de headline + visual + segmentação com base no que já performou antes.

E isso não é especulação. A própria Meta divulgou um estudo interno em 2023 mostrando que campanhas otimizadas com ferramentas de IA generativa tiveram:

  • 13% de redução no CPA;
  • 8% de aumento nas conversões,
    em relação a campanhas tradicionais, mesmo com o mesmo budget.

Na prática, o que muda?

  • Operações mais rápidas: o tempo entre ideia e execução cai drasticamente.
  • Maior volume de testes A/B: se antes você testava 4 variações por campanha, agora testa 40.
  • Melhor uso do orçamento: porque cada real é testado de forma mais inteligente.

Mas atenção: IA só potencializa o que já existe. Se sua estratégia de tráfego é ruim, ela só vai piorar mais rápido.

2. Gestão de Dados e Analytics: da Planilha ao Diagnóstico em Tempo Real

A segunda grande frente é a gestão de dados. E aqui a coisa fica ainda mais interessante.

Hoje, com um bom modelo de IA generativa conectado ao seu stack de dados (GA4, Looker, BigQuery, etc), é possível:

  • Fazer análises exploratórias sem uma linha de SQL;
  • Identificar anomalias de comportamento do usuário com linguagem natural;
  • Gerar relatórios automatizados com resumos executivos semanais.

Um exemplo prático: em vez de baixar relatórios do GA4 e filtrar manualmente dados de comportamento por canal, você pergunta:

“Quais campanhas tiveram aumento de bounce rate nas últimas 2 semanas e impactaram a conversão em mobile?”

E recebe a resposta, com gráfico, correlação estatística e sugestão de ação.

Segundo um estudo da McKinsey de 2024, empresas que usam IA generativa na camada analítica conseguiram:

  • Reduzir em até 40% o tempo de diagnóstico de problemas operacionais;
  • Aumentar em 32% a velocidade de tomada de decisão em squads de growth.

Isso muda completamente o perfil do profissional necessário. Sai o executor de planilha, entra o estrategista com capacidade de leitura crítica.

3. SEO: IA como Assistente, Não Como Redatora

Muita gente acha que SEO é só conteúdo. E que IA vai resolver tudo criando “posts otimizados” para palavras-chave. Ledo engano.

A IA ajuda sim. Mas o Google já deixou claro: conteúdo automatizado, raso, sem curadoria, vai ser penalizado. A atualização de março de 2024 derrubou mais de 800 sites que usavam conteúdo gerado por IA em massa.

Então como usar bem?

  • A IA pode gerar estrutura de conteúdo baseada nas primeiras posições da SERP;
  • Sugerir perguntas frequentes com base em dados do Search Console;
  • Analisar lacunas de cobertura no seu site, apontando oportunidades não exploradas;
  • Criar rascunhos otimizados, que depois são refinados por humanos.

Ou seja: a IA acelera o processo, mas não substitui a expertise de quem entende a jornada do usuário, a concorrência e a estratégia editorial.

E mais: o valor está na interpretação, não na produção em massa.

O Que Ninguém Quer Dizer (Mas Precisa)

A IA generativa está mudando o jogo. Mas não da forma como o hype quer vender.

Ela não vai “acabar com empregos”, tão pouco “substituir os profissionais”, mas vai eliminar tarefas burras, repetitivas, operacionais e acelerar as decisões estratégicas.

O problema é que muitas empresas ainda tratam a IA como uma ferramenta de produtividade individual, quando ela é, na verdade, uma alavanca de reestruturação organizacional.

Ou você usa IA pra repensar o processo inteiro, ou ela só vai deixar seus erros mais rápidos e mais caros.

IA Não É Atalho. É Espelho.

No fim das contas, a IA generativa escancara uma verdade incômoda: ela não cria nada do zero. Ela só amplifica o que já existe.Se o processo é bom, ela acelera. Se a cultura é ruim, ela destrói. Se a estratégia é fraca, ela te leva pro buraco mais rápido.Por isso, a pergunta que vale ouro hoje não é “como usar IA?”. É: o que você tem de bom o suficiente pra ser multiplicado por ela?Se a resposta for “quase nada”, então talvez o problema não seja a tecnologia.

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