O que são modelos de atribuição e por que eles importam?

Antes de mais nada, vamos ao básico: o que é um Modelo de Atribuição?

No marketing, “atribuição” é o processo de identificar qual canal ou estratégia foi responsável por influenciar o consumidor em sua jornada até realizar uma conversão.

E o que é uma conversão? Depende do contexto. Pode ser um cadastro em uma newsletter, o envio de um formulário, ou – o objetivo principal de quase toda empresa – uma venda. Em resumo, a conversão é a ação que você deseja que o cliente realize.

Agora, imagine que um consumidor viu um anúncio do seu produto no Instagram, clicou em um e-mail promocional e, dias depois, digitou diretamente o nome da sua empresa no Google para finalizar a compra. A pergunta que surge é: qual desses canais merece o “crédito” por essa venda? Foi o Instagram, que despertou o interesse inicial? O e-mail, que o lembrou do produto? Ou o Google, por onde ele fez a compra final? Ou departamento comercial, que abordou o lead no momento em que ele entrou na base e conseguiu conduzi-lo até a venda?

Essa é a pergunta que os modelos de atribuição tentam responder. Eles buscam determinar o peso ou a importância de cada ponto de contato no processo de conversão.

A jornada do cliente está cada vez mais complexa

Antigamente, a jornada de compra era mais simples.

Uma pessoa via um anúncio na TV ou no jornal, ia até a loja e comprava.

Até mesmo no mundo digital, quando a concorrência era menor e as plataformas mais simples, bastava percorrer algumas etapas no funil de vendas depois de ser impactado por um anúncio e voilà, checkout de venda concluído.

Hoje, com a explosão de canais digitais e a quantidade absurda de informação disponível, o comportamento do consumidor é muito menos previsível.

Pense em um exemplo comum:

  1. No dia 1, Maria vê um anúncio do seu produto no Instagram enquanto navega pelo feed. Ela acha interessante, mas não clica – só lembra da marca.
  2. No dia 3, recebe um e-mail da sua empresa com mais informações sobre o produto. Ela abre o e-mail, mas ainda não compra.
  3. No dia 7, Maria decide pesquisar no Google sobre o produto, encontra o site da sua empresa e finaliza a compra.

De quem é o crédito por essa venda?

  • Foi o Instagram, que causou a primeira impressão?
  • Foi o e-mail, que reforçou a mensagem?
  • Ou foi o Google, que transformou a intenção em ação?

Percebe o desafio? Em um mundo onde o consumidor é impactado por múltiplos canais e em diferentes momentos, atribuir valor a um único ponto de contato é reducionista.

Os principais modelos de atribuição explicados de forma simples

Existem diferentes modelos de atribuição que ajudam a analisar o papel de cada canal. Vamos ver os mais comuns:

  1. Modelo de Último Clique
    Esse é o mais usado – e também o mais problemático. Ele dá 100% do crédito ao último canal que o cliente usou antes de converter.
    • Exemplo: no caso da Maria, o Google levaria todo o crédito pela venda.
    • Problema: ignora o papel que o Instagram e o e-mail tiveram na decisão de compra.
  2. Modelo de Primeiro Clique
    O oposto do anterior: dá 100% do crédito ao primeiro ponto de contato do cliente.
    • Exemplo: nesse caso, o Instagram levaria todo o crédito.
    • Problema: desconsidera o restante da jornada, que também influenciou a conversão.
  3. Modelo Linear
    Distribui o crédito igualmente entre todos os pontos de contato.
    • Exemplo: nesse caso, o Instagram, o e-mail e o Google dividiriam o crédito em partes iguais (33% cada).
    • Problema: pode não refletir a real influência de cada canal.
  4. Modelo Baseado em Posição
    Dá mais peso ao primeiro e ao último clique, e menos aos intermediários.
    • Exemplo: o Instagram e o Google teriam mais peso, enquanto o e-mail teria um peso menor.
    • Benefício: reconhece a importância do início e do fim da jornada, mas ainda considera os pontos intermediários.
  5. Modelo Baseado em Dados (ou Data-Driven)
    Usa algoritmos para calcular o impacto real de cada ponto de contato, com base no comportamento de outros consumidores.
    • Exemplo: se o e-mail foi responsável por convencer mais consumidores a comprar, ele pode receber um peso maior que o Instagram ou o Google.
    • Benefício: é mais preciso, mas exige ferramentas avançadas e um volume significativo de dados.

Exemplo prático: o papel de cada canal na jornada

Imagine um e-commerce de roupas esportivas. João, um corredor amador, decide comprar um novo par de tênis. Sua jornada foi assim:

  • Ele vê um vídeo no YouTube de um atleta promovendo a marca.
  • Mais tarde, é impactado por um anúncio no Facebook, mas ainda não compra.
  • No dia seguinte, recebe um e-mail promocional com um desconto e clica no link, mas fecha o site sem finalizar a compra.
  • Por fim, após uma corrida, João se lembra do tênis, pesquisa no Google e faz a compra diretamente no site da empresa.

Se você usar o modelo de último clique, o Google levará todo o crédito pela venda, mas isso ignora o papel do YouTube, do Facebook e do e-mail na jornada de João.

Agora imagine que você é o Gestor de Marketing dessa empresa. Se usar apenas o modelo de último clique, pode decidir cortar o orçamento de vídeos no YouTube ou anúncios no Facebook, mesmo que esses canais sejam fundamentais para despertar o interesse inicial. Isso poderia prejudicar suas vendas no longo prazo.

O que concluir, então?

Coletar dados consistentes é mais importante que o modelo de atribuição

Escolher um modelo de atribuição é importante, mas antes disso você precisa garantir que está coletando dados de qualidade.

O ponto central aqui é o seguinte: por enquanto, é impossível controlar completamente e perfeitamente a jornada do cliente. O consumidor toma decisões com base em dezenas de fatores, muitos dos quais estão fora do alcance da sua empresa.

💡 Mas existem 3 coisas que você não pode deixar de fazer, mesmo sem definir um modelo de atribuição nesse primeiro momento:

  1. Parametrize seus links
    Use UTM (parâmetros de URL) para identificar a origem de cada clique, seja um anúncio, um post orgânico ou um e-mail. Por exemplo, ao enviar um e-mail promocional, adicione parâmetros como “utm_source=email&utm_campaign=promocao_janeiro”.
  2. Acompanhe todas as interações
    Certifique-se de que sua ferramenta de análise (como o Google Analytics) está rastreando todos os pontos de contato do cliente. Sem dados completos, qualquer modelo de atribuição será falho.
  3. Conecte dados de diferentes ferramentas
    O comportamento do consumidor raramente acontece em um único lugar. Combine informações de CRM, campanhas de e-mail, redes sociais e seu site para entender o todo.

Mas acima de tudo, antes de gastar energia tentando otimizar obsessivamente cada ponto de contato, foque em oferecer uma experiência fluida e de qualidade em todos os canais.

O verdadeiro diferencial está na coleta de dados de qualidade e na capacidade de interpretar esses dados de forma estratégica.

Se você sente que sua empresa ainda não está tirando o máximo proveito do Marketing Digital, a NB7 é uma Consultoria de Marketing em Alphaville que pode ajudar.

Combinamos análise de dados e estratégias omnichannel para maximizar seus resultados e garantir um crescimento sustentável no longo prazo. Afinal, no fim do dia, o que realmente importa é entender como cada peça do quebra-cabeça se conecta para gerar resultados reais. É só clicar aqui para falar com a nossa Consultoria de Marketing.

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Sinais de que a sua equipe comercial precisa de treinamento

Gerar leads pela internet é essencial para qualquer empresa que queira crescer no mercado atual. No entanto, mesmo com uma estratégia bem desenhada de marketing digital, muitas empresas enfrentam um problema recorrente: leads que não são convertidos em vendas.

Acredite, isso não é culpa apenas da qualidade dos leads, mas muitas vezes falta de ações específicas da equipe comercial. Mas como saber se a sua equipe precisa de treinamento? Vou te mostrar os principais sinais e como isso pode impactar diretamente os resultados do seu negócio. E no final, falo como a consultoria de Marketing da NB7 pode ajudar a resolver esse problema de forma estratégica.

1. Leads reclamam de atendimento lento ou confuso

Se os leads que chegam pela internet frequentemente reclamam de demora no atendimento ou falta de clareza nas informações, é um forte sinal de que algo está errado. Lembre-se: no digital, a rapidez é crucial. Um estudo da InsideSales aponta que responder a um lead em até 5 minutos aumenta em 21 vezes as chances de conversão.

Sem um processo ágil e estruturado, sua equipe pode perder vendas simplesmente por não atender na velocidade que o cliente espera.

Como resolver:

  • Ajude a sua equipe comercial com ferramentas úteis que forneçam lembretes e o status de engajamento dos leads.
  • Treine a equipe para usar ferramentas de CRM que automatizam o acompanhamento.
  • Estruture processos claros, como follow-ups e mensagens automáticas para primeiros contatos.

2. Alta quantidade de leads e poucas conversões

Se a sua estratégia de marketing está gerando muitos leads, mas o volume de vendas não aumenta proporcionalmente, é provável que sua equipe comercial precise de reforço. Isso pode indicar falta de técnicas de persuasão, dificuldade em identificar leads qualificados ou até mesmo falta de entendimento sobre o público-alvo.

Por exemplo, leads vindos de campanhas pagas como Google Ads e Facebook Ads tendem a ser mais quentes, mas exigem uma abordagem personalizada e estratégica para fechar a venda.

O que pode estar acontecendo:

  • Os vendedores estão priorizando leads frios em vez de quentes.
  • A equipe não sabe diferenciar entre leads qualificados e não qualificados.
  • Há falhas na comunicação do valor do produto ou serviço.

Como resolver:

  • Invista em treinamento de qualificação de leads.
  • Ensine técnicas de vendas consultivas para ajudar a equipe a identificar as dores dos leads e oferecer soluções personalizadas.

3. Falta de alinhamento entre marketing e vendas

Se marketing e vendas parecem estar “desconectados”, sua equipe comercial provavelmente está recebendo leads que não entendem como tratar. Isso acontece muito quando o time comercial não sabe o que esperar dos leads gerados pela internet, como quais produtos ou serviços eles estão interessados e qual é o estágio do funil de vendas.

Problemas comuns nesse cenário:

  • Leads reclamam de perguntas repetitivas, porque o vendedor não leu o formulário preenchido.
  • O vendedor aborda o lead de forma genérica, sem personalização.
  • Leads quentes são descartados por falta de entendimento do potencial deles.

Como resolver:

  • Crie um SLA (Service Level Agreement) entre marketing e vendas.
  • Promova reuniões regulares para alinhar as expectativas e ajustar os processos.

4. Reclamações como “Os leads da internet são muito frios”

Uma das queixas mais frequentes de equipes comerciais sobre leads gerados pela internet é que eles são “muito frios”. Essa percepção geralmente reflete uma falha de treinamento, e não necessariamente a qualidade dos leads.

Leads captados pela internet podem estar em diferentes estágios do funil de vendas. Alguns precisam de mais nutrição antes de estarem prontos para comprar, enquanto outros já estão prontos para avançar. Quando a equipe comercial não está preparada para entender o momento do lead, perde oportunidades valiosas.

Sinais de alerta:

  • Leads são descartados rapidamente sem tentativa de nutrição ou personalização.
  • A equipe não entende a diferença entre leads informativos (buscando informações) e leads decisivos (prontos para comprar).

Como resolver:

  • Treine a equipe para identificar o estágio do funil em que o lead se encontra.
  • Implante uma estratégia de nutrição em conjunto com o marketing, como envio de conteúdos relevantes e follow-ups direcionados.

5. Baixa confiança ou preparo técnico da equipe

Um vendedor inseguro transmite desconfiança ao cliente, prejudicando toda a experiência de compra. Isso pode ser ainda mais evidente em leads gerados pela internet, que muitas vezes já fizeram pesquisas prévias e chegam ao atendimento esperando falar com alguém que seja um especialista no assunto.

Sinais de alerta:

  • A equipe parece evitar leads que fazem perguntas técnicas ou complexas.
  • O vendedor não conhece bem os detalhes do produto ou serviço.
  • Clientes reclamam de falta de informações claras ou precisas.

Como resolver:

  • Treine a equipe para dominar as características e benefícios dos produtos ou serviços.
  • Realize role plays (simulações) para aumentar a confiança e a fluidez nas abordagens.
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Os leads gerados pela internet têm um grande potencial, mas convertê-los em vendas depende diretamente da competência da equipe comercial. Se você identificou algum dos sinais acima, é hora de investir em treinamento e melhorar o alinhamento entre marketing e vendas.

A consultoria de Marketing da NB7 pode ajudar sua empresa a estruturar processos de qualificação, criar estratégias de nutrição de leads e treinar sua equipe comercial para extrair o máximo de cada oportunidade gerada. Com a NB7, o marketing e as vendas trabalham juntos para entregar resultados reais.

Jamais desperdice leads, se eles se cadastraram, existe algum interesse no seu produto ou serviço. Treine sua equipe, alinhe os processos e veja as conversões aumentarem!

Precisa de ajuda? Clique aqui para falar com o nosso time.

 

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